E então, eu tive covid.
Enquanto escrevo, ainda estou nos momentos finais dessa doença desgraçada. Espero que quando você ler essas palavras, eu já esteja negativada e fora do meu isolamento.
Viva a vacina, porque sei que essa doença podia ter sido muito pior para mim, mas que eu fiquei mal, fiquei. Os sintomas foram intensos e fiquei uns bons dias de cama. Eu e minha família. Agora estamos melhorando e voltando ao normal.
Nos piores dias, não consegui trabalhar, cozinhar — nem arrumar a cama tive forças. Deixei tudo pra trás e agora estou colocando tudo de volta ao lugar. Nesses dias, busquei o máximo de conforto. Nos filmes, nas séries e nas comidas.
Tem dias que é pra gente ficar na nossa zona de conforto, sim! Seja por saúde, por uma tristeza, por querer uns momentos de paz, por não saber bem o que fazer ou simplesmente porque é confortável.
Talvez seja por isso que, no ápice do mal estar, escolhi “A Lenda do Tesouro Perdido” como o filme pra antes de dormir — a minha sessão da tarde favorita, nem ligo para todos os absurdos. Ou então, depois de assistir a nova temporada de “The Umbrella Academy”, já fiquei com vontade de voltar para o primeiro episódio — talvez uma das minhas séries atuais favoritas. Ou então, por isso que fiquei com vontade de purê de batata — não queimava a garganta e era um abracinho.
Procuramos o conforto porque sabemos que ali vamos ficar bem. E tem dias que só queremos ficar bem, que precisamos ficar bem.
Quais são os seus confortos?
Esse covid me deixou pra baixo, mas não queria deixar de mandar um alô. Ultimamente, escrever pra cá e para o Valkirias tem sido as coisas que me dão mais tesão em produzir, então continuarei a focar nisso.
Uma edição curtinha, mas espero que seja um incentivo para você encontrar as coisas que são como um abraço pra você.
Antes que eu me esqueça: essa semana tem Feverestival — o Festival Internacional de Teatro de Campinas. Esse é o meu primeiro ano trabalhando no festival e adorarei esbarrar em você durante a programação!
Um beijo e até breve!